terça-feira, 28 de agosto de 2012

A mediunidade é um dom inerente a todos os seres


Horas atrás levamos a efeito mais uma de nossas reuniões de estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de autoria de André Luiz (Espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Nesta noite, foram seis as questões examinadas:
1. É possível identificar com nitidez as correntes mentais que assimilamos?
2. Como podemos definir a tentação?
3. Pode um processo de vampirização perdurar por vários anos?
4. Numa sessão em que se atendem Espíritos sofredores, que papel incumbe ao médium que lhes serve de intermediário?
5. Durante a comunicação, a alma do médium fica próxima do seu corpo físico?
6. A dúvida por parte do médium pode prejudicar a comunicação?
Depois de rápido debate em torno das questões acima, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base pertinente à matéria da noite.
A seguir, as respostas dadas às questões mencionadas:
1. É possível identificar com nitidez as correntes mentais que assimilamos?
Sim. Nosso pensamento vibra em certo grau de frequên­cia, a concretizar-se em nossa maneira especial de expressão, no cír­culo dos hábitos e dos pontos de vista, dos modos e do estilo que nos são peculiares. Diz o instrutor Aulus que basta nos afeiçoemos aos exercícios da meditação, ao estudo edifi­cante e ao hábito de discernir para compre­endermos onde se nos situa a faixa de pensamento, identificando com nitidez as correntes espiri­tuais que passamos a assimilar. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 5, págs. 50 e 51.) 
2. Como podemos definir a tentação?
Lembremos que a mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar. Cada criatura assimila, pois, as forças superiores ou inferiores com as quais se sintoniza. Esse o motivo pelo qual Jesus reco­mendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal, porque – no dizer de Aulus –  a tentação é o fio de forças vivas a irradiar-se de nós, cap­tando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo, assim, ao redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis. (Obra citada, cap. 5, págs. 50 e 51.)
3. Pode um processo de vampirização perdurar por vários anos?
Sim. André Luiz refere-se a um caso assim, de um homem que desencarnara em plena vitalidade, depois de festiva lou­cura e sem o menor sinal de habilitação para conchegar-se às verdades do espírito. Desenfaixando-se da veste carnal, com o pensamento enovelado à paixão por uma mulher que sintonizou com ele, a ponto de retê-lo junto de si com aflições e lágrimas, passou a vampirizar-lhe o corpo. Desarvorado com a perda do corpo físico, adaptou-se ao organismo da mulher amada, que passou a obsidiar, nela encontrando novo instrumento de sensação, pois via por seus olhos, ouvia por seus ouvidos, muitas ve­zes falava por sua boca e vitalizava-se com os ali­mentos por ela uti­lizados. E nessa simbiose viviam já cinco anos suces­sivos, produzindo na mulher perturbada desequilíbrios orgânicos de vulto. (Obra citada, cap. 6, págs. 53 a 55.)
4. Numa sessão em que se atendem Espíritos sofredores, que papel incumbe ao médium que lhes serve de intermediário?
Nas sessões mediúnicas dessa natureza, que Aulus designa "sessões de caridade", o médium que recebe o Espírito sofredor é o primeiro socorrista, mas, se o socorrista cai no padrão vibra­tório do necessitado que lhe roga serviço, há pouca esperança no am­paro eficiente. O médium tem o dever de colaborar na preser­vação da ordem e da respeitabilidade na obra de assistência aos desen­carnados, permitindo-lhes a livre manifestação apenas até o ponto em que essa manifestação não colida com a harmonia necessária ao con­junto e com a dignidade imprescindível. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 6, págs. 55 e 56.)
5. Durante a comunicação, a alma do médium fica próxima do seu corpo físico?
Sim, sempre que o esforço se refira a entidades em desajuste. Nesses casos, o me­dianeiro não deve ausentar-se demasiado. “No concurso aos irmãos desequilibrados, nossa presença é imperativo dos mais lógicos”, diz Aulus. (Obra citada, cap. 6, págs. 56 a 58.) 
6. A dúvida por parte do médium pode prejudicar a comunicação?
Sim. Se, no processo da comunicação, o médium entende que as comoções e as palavras proferidas pertencem a ele mesmo, e não a um Espírito, emitirá da própria mente positiva recusa, expulsando o comunicante e anulando a preciosa oportunidade de serviço. “A dúvida, nesse caso, seria congelante faixa de forças negativas”, asseverou o instrutor Aulus. (Obra citada, cap. 6, págs. 58 a 60.) 

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Na próxima terça-feira apresentaremos neste Blog a síntese do que houver sido estudado, para que os interessados possam acompanhar pari passu o desenvolvimento da matéria.
O estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade realiza-se no Centro Espírita Nosso Lar, na Rua Santa Catarina, 429, em Londrina, em dois horários: às terças-feiras (a partir das 18h30) e às quintas-feiras (a partir das 14h30).


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