terça-feira, 23 de julho de 2013

Entre os israelitas não deveria haver pobre nem mendigo

Realizamos nesta noite mais uma etapa do estudo metódico e sequencial do Deuteronômio, livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo é realizado semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina, na terça-feira à noite e na quinta-feira à tarde.

Foram quatro as questões propostas para debate:

1. Quando ocorria o chamado ano da remissão e em que consistia?
2. Que dispõe a lei mosaica sobre a escravidão? 
3. Em que época deveria ser celebrada a Páscoa?
4. A monarquia em Israel foi prevista por Moisés?

*

Depois de um rápido debate acerca das questões citadas, fez-se o estudo da noite e, no final, foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas.

Ei-las:

1. Quando ocorria o chamado ano da remissão e em que consistia?

A remissão deveria ser observada no sétimo ano. Nesse ano, aquele que fosse credor de alguma coisa de seu amigo, seu irmão, ou seu próximo, não a poderia exigir. Ele poderia exigi-la se o devedor fosse peregrino ou estrangeiro, mas não dos seus compatriotas nem dos seus parentes. Não deveria haver entre os israelitas pobre algum nem mendigo, para que o Senhor os abençoasse na terra prometida. Israel emprestaria a muitos povos, mas de ninguém receberia empréstimos. (Dt., 15:1 a 11.)

2. Que dispõe a lei mosaica sobre a escravidão? 

A norma da lei é clara: Quando fosse vendido aos israelitas um irmão hebreu ou hebreia, e estes tivessem servido seis anos, no sétimo seriam alforriados, mas não poderiam sair com as mãos vazias, sendo-lhes feito um alforje para o caminho, dos seus rebanhos, da sua eira e do seu lugar. O israelita jamais deveria esquecer que ele também fora libertado do cativeiro no Egito. Se o servo não quisesse sair, ele serviria ao seu senhor para sempre. E que seus olhos não se apartassem deles, quando os despedissem livres, porque eles os serviram por seis anos, para que o Senhor também os abençoasse em todas as coisas que fizessem. (Dt., 15:12 a 23.)

3. Em que época deveria ser celebrada a Páscoa?

A Páscoa deveria ser celebrada no mês dos frutos novos, que é o princípio da primavera, porque foi nesse mês que o Senhor os tirou do Egito. Moisés repetiu então, em seu discurso, todas as prescrições já sabidas a respeito da Páscoa: a proibição do pão fermentado durante os sete dias, os animais a serem imolados, o local dos sacrifícios, a proibição de obrar no sétimo dia. (Dt., 16:1 a 22.)

4. A monarquia em Israel foi prevista por Moisés?

Sim. Moisés fez alusão direta à hipótese de escolha de um rei para governar o povo de Israel, o qual sairia da escolha que o Senhor faria entre os seus irmãos. A monarquia era comum entre as nações vizinhas. "Não poderás fazer rei a homem doutra nação, que não seja teu irmão", advertiu Moisés. "E quando esse for constituído, não multiplicará os seus cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, confiado na sua numerosa cavalaria, principalmente tendo-vos o Senhor ordenado, que não torneis mais a voltar pelo mesmo caminho", acrescentou o líder dos hebreus, que recomendou ainda ao futuro rei mandasse escrever para seu uso num livro o Deuteronômio desta lei, recebendo o exemplar dos sacerdotes da tribo de Levi, para tê-lo consigo e lê-lo em todos os dias da sua vida, a fim de aprender a temer o Senhor e a guardar as suas palavras e cerimônias. (Dt., 17:14 a 20.)

*

Na próxima terça-feira publicaremos aqui a síntese do estudo realizado, para que o leitor, caso queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.



Nenhum comentário:

Postar um comentário