terça-feira, 16 de julho de 2013

O monoteísmo era o ponto central das ordenações mosaicas

Realizou-se hoje à noite mais uma etapa do estudo metódico e sequencial do Deuteronômio, livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo é realizado semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina, na terça-feira à noite e na quinta-feira à tarde. Nesta noite, como me encontro em Minas Gerais, o estudo foi coordenado por nossa estimada companheira Maria Neuza.

Foram quatro as questões propostas para debate:

1. Com que fim Moisés lembrou aos hebreus os castigos emanados do Senhor?
2. De que, segundo Moisés, dependeria o sucesso futuro dos israelitas?
3. O monoteísmo era o ponto central das ordenações mosaicas?
4. A punição dos idólatras era severa? 

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Após um rápido debate acerca das questões citadas, fez-se o estudo da noite e, no final, foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas.

Ei-las:

1. Com que fim Moisés lembrou aos hebreus os castigos emanados do Senhor?

Seu objetivo, ao mostrar a experiência do passado, era adverti-los de que no futuro o povo israelita continuaria a depender do Senhor para viver e prosperar. A terra prometida era montanhosa e campestre, e dependia das chuvas do céu, ao contrário das terras férteis do Egito. Se eles obedecessem aos preceitos do Senhor – amar a Deus e servir ao Senhor de todo o seu coração e toda a sua alma –, Deus daria à sua terra as chuvas temporãs e serôdias, para assim recolher pão, vinho, azeite e o feno dos campos. Era preciso, pois, guardar os mandamentos e cumpri-los, não se deixando seduzir ou adorar a deuses estranhos, para que o Senhor irado não fechasse o céu e não deixasse cair as chuvas, porque aí seria o extermínio de todos. (Dt., 11:1 a 21.)

2. De que, segundo Moisés, dependeria o sucesso futuro dos israelitas?

A fórmula do sucesso dos israelitas fora exposta com clareza: bastava-lhes somente observar os mandamentos e cumpri-los, de modo que, amando ao Senhor, andassem com Ele em todos os seus caminhos. O Senhor então destruiria todas aquelas gentes que, embora maiores e mais poderosas, não resistiriam ao poder do povo de Israel, visto que o Senhor o animaria. "Eis aqui ponho eu hoje diante de vossos olhos a bênção e a maldição: a bênção, se obedecerdes aos mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu hoje vos prescrevo; a maldição, se não obedecerdes aos mandamentos do Senhor vosso Deus, mas vos apartardes do caminho, que eu hoje vos mostro", advertiu Moisés. (Dt., 11:22 a 32.)

3. O monoteísmo era o ponto central das ordenações mosaicas?

Sim. A ideia central que o movia era a instituição de um único culto a um único Senhor, ou seja, o monoteísmo. Para isso, os israelitas deveriam destruir todos os lugares em que as nações, que haveriam de subjugar, adoravam seus deuses sobre os altos montes e outeiros, e debaixo de toda a árvore frondosa. Seus altares seriam derribados, suas estátuas quebradas, seus bosques queimados e feitos em pedaços seus ídolos. Ao Senhor seu Deus, no lugar que ele indicasse, os israelitas deveriam oferecer os holocaustos, as vítimas, os dízimos e as primícias, bem como os votos e as ofertas. (Dt., 12:1 a 32.)

4. A punição dos idólatras era severa? 

Sim. Deveria ser entregue à morte o indivíduo que, dizendo-se profeta ou algo semelhante, conclamasse o povo de Israel a seguir os deuses estranhos, para servi-los. Ninguém deveria ouvir tais palavras, porque o Senhor os estaria testando em sua fé. A mesma pena deveria alcançar até mesmo as pessoas da família: o apedrejamento, visto que tais pessoas visam a afastar os israelitas do Senhor. Fica claro, portanto, que a obediência aos preceitos do monoteísmo merecia de Moisés todo o cuidado, para assim erradicar o culto aos vários deuses, característica de muitas das nações vizinhas. (Dt., 13:1 a 18.)

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Na próxima terça-feira apresentaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que o leitor, caso queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.



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