terça-feira, 13 de agosto de 2013

O divórcio era também admitido pela lei mosaica

Foi realizado nesta noite mais uma etapa do estudo do Deuteronômio, livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo realiza-se no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina-PR, em dois horários: na terça-feira (18h30) e na quinta-feira (14h30).

Eis as quatro questões que nesta noite foram propostas para debate:

1. O divórcio era admitido pela lei mosaica?
2. Em que consistia a lei do levirato? ela imperava entre os hebreus?
3. Em que consistia o ritual das primícias?
4. Onde foi edificado o primeiro altar na terra prometida?

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Após um ligeiro debate acerca das questões acima, realizou-se o estudo da noite e foram apresentadas, ao final, as respostas dadas às perguntas propostas.

Ei-las:

1. O divórcio era admitido pela lei mosaica?

Sim. Se um homem tomasse uma mulher e a tivesse consigo, mas a mulher não lhe fosse agradável por causa de algum defeito vergonhoso, ele lhe daria um escrito de repúdio, despedindo-a de sua casa. Se ela, vindo a casar com outro, fosse por este também repudiada, ou ficasse viúva, não poderia o primeiro marido tomá-la por mulher, visto que ela ficou poluta e, assim, se fez abominável diante do Senhor. (Dt., 24:1 a 22.)

2. Em que consistia a lei do levirato? ela imperava entre os hebreus?

Sim. Levirato ou levirado é o nome que se dá à prática socialmente institucionalizada do casamento de uma viúva com o irmão de seu marido, ou a regra matrimonial que prescreve esse tipo de casamento. Segundo essa lei, a viúva deveria casar-se com o irmão de seu defunto marido, e o filho primogênito que nascesse dessa união teria o nome do falecido, para que o nome deste não ficasse esquecido em Israel. Mas, se o irmão não a quisesse receber por esposa, a viúva deveria recorrer aos anciãos, que o chamariam e lhe fariam perguntas. Confirmada a recusa, a mulher se chegaria a ele diante dos anciãos e, tirando-lhe o sapato de um pé, cuspiria na sua cara, dizendo: "Assim será tratado aquele que não edifica a casa de seu irmão". E sua casa se chamaria em Israel a Casa do Descalçado. (Dt., 25:1 a 19.)

3. Em que consistia o ritual das primícias?

A obrigação registrada na Bíblia é bem clara: depois que tivessem entrado na terra prometida, os filhos de Israel tomariam as primícias de todos os seus frutos e, pondo-as num cesto, deveriam ir ao lugar escolhido pelo Senhor para aí ser invocado o seu nome, levando-o ao sacerdote para ser oferecido ao Senhor. Depois de adorar o Senhor, eles se banqueteariam junto com o levita e o estrangeiro que morasse em sua casa. Após dar o dízimo de todos os seus frutos, o israelita deveria ainda dar, no terceiro ano, os dízimos ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que se fartassem, dizendo, diante do Senhor seu Deus: "Eu tirei de minha casa o que te é consagrado, e o dei ao levita e ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, como tu me ordenaste: não preteri as tuas ordenações, nem me esqueci do teu preceito. Não comi dessas coisas no meu luto, nem as separei para me servir delas em algum uso impuro, nem empreguei coisa alguma delas em funerais". Essas palavras seriam concluídas com um pedido de bênçãos para o povo de Israel e sua terra. (Dt., 26:1 a 19.)

4. Onde foi edificado o primeiro altar na terra prometida?

No monte de Hebal. Moisés recomendou aos israelitas que, quando passassem o Jordão, deveriam levantar umas pedras grandes e alisá-las com cal, para nelas escrever todas as palavras desta lei. Depois, deveriam edificar no monte citado um altar de pedras, também alisadas com cal, passando a oferecer sobre ele holocaustos ao Senhor, bem como as hóstias pacíficas, podendo ali comer e regalar-se diante do Senhor. (Dt., 27:1 a 26.)

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Na próxima terça-feira publicaremos neste blog o resumo do estudo realizado, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.



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