sábado, 7 de março de 2015

Fé e vida: vinde à luz!


JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

Amigo leitor, hoje retomamos um tema que sempre nos atraiu: “Fé e vida”, o mesmo de obra inédita de Chico Xavier, publicado recentemente pela Federação Espírita Brasileira.
O que é a fé? Na visão das religiões, é a crença em dogmas e “artigos de fé”. Ela pode ser cega ou raciocinada. A fé cega, diz Allan Kardec, “produz o fanatismo”. Mas, “não basta ver”, explica Kardec, “é preciso, sobretudo, compreender. Por fim, o codificador da Doutrina Espírita afirma que “Fé inabalável é somente a que pode enfrentar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade”.
Segundo um espírito protetor, no capítulo 19 d’O Evangelho segundo o Espiritismo, a fé é humana e é divina. Como já disse em crônica pretérita, somos vontade. O que faz a diferença em nossa vida é o querer. Por isso, “querer é poder”, ou seja, precisamos nos manter sempre motivados, pois quando se perde a motivação, pouco a pouco vamos perdendo tudo, até mesmo a vontade de viver. Isso, porém, é simples perda de tempo, pois viveremos eternamente, e a evolução é nosso objetivo.
Esta é a fé humana: a confiança em si mesmo... Como disse o espírito supracitado: “O Cristo, que operou milagres materiais, mostrou, por esses milagres mesmos, o que pode o homem, quanto tem fé, isto é, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode obter satisfação”.
Se o homem se esforça na conquista de um objetivo, e sente em si mesmo que possui as forças necessárias para alcançá-lo, isso o torna confiante na vitória. Assim também ocorre com quem possui fé na vida post-mortem e resolve dedicar sua existência corporal ao bem. Essa fé divina permite a quem a possui realizar prodígios de devotamento e de abnegação ao próximo, o que caracteriza o verdadeiro entendimento do que seja a caridade, ou amor em ação.
O espírito Emmanuel demonstra o poder da fé e do amor humanos quando diz: “Compreendendo-se que a Justiça divina ignora privilégios, todos aqueles que se decidem a servir são escolhidos por efeito da própria escolha”. (op. cit. cap. 3).
Como acabais de ler, amiga, Deus não privilegia quem diz ter a fé religiosa e, sim, aquele em quem a fé se expressa em obras. A diferença está apenas na vontade. Se esta é a de César, permanecerá com ele, na Terra; se é a de Deus, realizará prodígios não só na Terra como também no Céu, onde as “almas gêmeas” se encontram e usufruem da felicidade dos justos.
Vinde, pois, à luz da fé em vossa vida imortal.
A música interpretada na bela voz de Elizabete Lacerda, composição de Saray Lacerda, representa o sentimento de quem encontrou em Cristo a bênção da luz, resultante de sua “fé e vida”. Clique aqui e ouça-a: http://youtu.be/G2Cs9UK9DNA

Leia, quando puder, o blog www.jojorgeleite.blogspot.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário