terça-feira, 19 de maio de 2015

Reflexão sobre as ações contemporâneas frente ao progresso


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR

Há sempre grandes batalhas para um coração travar, para o nosso e para o do próximo. Quando a bondade com esses dois corações é maior que a intolerância, sem dúvida, o coração que observa e o observado são agraciados com o sentimento calmo e feliz de conquista.
Todos os que, por um tempo maior ou menor, participam de nossa vida encontram-se em estágios distintos, posteriores ou anteriores, a cada um de nós. Somos caminhantes da vida, ninguém deve ser julgado, estamos em momentos diferentes, simplesmente isso. Há os que permanecem mais tempo na penúria dos dias, talvez pelo orgulho prevalecente ou por não quererem encontrar ou por somente ainda não terem encontrado melhores meios de discernimento.
E se é possível compreender um pouquinho que seja essa diferença, então, por que não agir com mais bondade? Mas imediatamente ratifico que, na vivência, não é fácil, mas, de fato, é o encontro com a luz, com a paz, com a evolução, é o encontro com o próprio coração mais satisfeito e alegre.
No atual tempo, parece que o comportamento egoísta tanto se fortalece; em grupos menores, maiores; em grupos dos quais participamos, dos mais distantes também. É uma impressão muito triste, pois sabe-se que o grupo em convívio mais próximo ou não e no tempo atuante possui uma razão certa para esse acontecimento.
Algumas questões, cada vez mais, me acompanham. Qual será a constatação acerca dos nossos atos, omissões, palavras, atitudes tão pequenas e desnecessárias perante a maravilha que é a vida e, o maior, perante a oportunidade a nós concedida por Deus? Como nos sentiremos no plano verdadeiro? A vergonha será maior que a alegria? Verificaremos mais conquistas ou reincidências em sofríveis erros? Diante dos nossos amigos espirituais, serão as lágrimas brilhantes ou cinzas a nos visitarem a face?
Essas questões precisam nos acompanhar e nos trazer à reflexão; logo é hora de regresso e qual a bagagem que levaremos?
E como ainda estamos aqui, então, que possamos, com imensa simplicidade e amor no coração, verificar e pôr em prática as novas melhores ações e sempre com a memória ativada de que não existem acasos nem em tempo, lugar, companhia e ocorrência.
Que o novo tempo presente seja semeado com frutíferos atos resultando em grandes realizações. Que os olhos reais possam enxergar as nobres e verdadeiras imagens e que o equívoco e as impróprias ações transformem-se em pó a se dissipar pelo vento da renovação e da absoluta grandeza que é a vida.

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