sexta-feira, 12 de junho de 2015

Que significa raça adâmica?


Um confrade de Goiás pergunta-nos: Que Espíritos fizeram parte da chamada raça adâmica?
Primeiro é preciso lembrar o significado da palavra adâmica, forma feminina de adâmico, que nos veio do latim Adam, 'Adão'. Trata-se de um adjetivo relativo a Adão, que seria, segundo a tradição bíblica, o primeiro homem a povoar a Terra.
Segundo os ensinamentos espíritas, foi uma dessas colônias de Espíritos, vindos de outra esfera, que deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão, chamada raça adâmica.
Quando eles aqui chegaram, nosso planeta já estava povoado desde tempos imemoriais, do mesmo modo que ocorreu com a América quando aí chegaram os europeus. Adão não pode ser, portanto, considerado o pai da espécie humana.
Mais adiantada do que as que a tinham precedido neste planeta, a raça adâmica foi, sem nenhuma dúvida, a mais inteligente e a que impeliu ao progresso todas as outras.
O livro de Gênesis mostra-a, desde os seus primórdios, industriosa e apta às artes e às ciências, o que indica que os Espíritos que a integravam não passaram pela infância espiritual em nosso globo, pois – comparando-os com os povos primitivos – tais Espíritos já haviam progredido bastante.
De fato, segundo o Gênesis, Adão e seus descendentes, desde a segunda geração, tinham habilidades pertinentes à construção de cidades, ao cultivo da terra, ao trabalho com os metais, e foram rápidos e duradouros seus progressos nas artes e nas ciências.
Apesar da inteligência desenvolvida, a raça adâmica apresentava, contudo, todos os caracteres de uma raça proscrita. Os Espíritos que a integravam foram exilados para a Terra, já povoada de homens primitivos, imersos na ignorância, que os imigrantes tiveram por missão fazer progredir, levando-lhes as luzes de uma inteligência desenvolvida.
Segundo anotações de Kardec no livro A Gênese, cap. XI, a superioridade intelectual dos exilados prova que o mundo donde vieram era mais adiantado do que a Terra. Havendo esse mundo entrado numa nova fase de progresso e não tendo tais Espíritos querido colocar-se à altura desse progresso, foram, em consequência, desterrados de lá e substituídos por outros que isso mereceram.
Emmanuel retomou o tema e aditou-lhe novas informações, como o leitor pode ver no livro A Caminho da Luz, cap. III, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.
A respeito do assunto, sugerimos aos interessados que vejam também os textos publicados na seção “O Espiritismo responde” das edições 76 e 193 da revista “O Consolador”. Eis os links que permitem acessar as matérias citadas:

  

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