quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Pílulas gramaticais (172)


Em nosso idioma, as formas verbais do chamado imperativo afirmativo são derivadas das formas verbais que compõem o presente do indicativo e o presente do subjuntivo. 
Vejamos o verbo amar:

Presente do indicativo:
eu amo
tu amas
ele ou você ama
nós amamos
vós amais
eles ou vocês amam.

Presente do subjuntivo:
eu ame
tu ames
ele ou você ame
nós amemos
vós ameis
eles ou vocês amem.
Subentende-se, no subjuntivo, que a forma verbal seja precedida da conjunção “que”: Querem que eu ame. Desejam que nós amemos. Que tu ames muito, eis o meu sonho.

Imperativo afirmativo:
O imperativo afirmativo, no caso da segunda pessoa, é derivado do indicativo:
Ama (tu), derivado de “tu amas”, sem o “s” final 
Amai (vós), derivado de “vós amais”, sem o “s” final
As demais formas do imperativo afirmativo são derivadas do subjuntivo:
Ame (você)
Amemos (nós)
Amem (vocês)

Imperativo negativo:
Quanto ao imperativo negativo, todas as formas derivam-se do subjuntivo:
Não ames (tu)
Não ameis (vós)
Não ame (você).

*

Uma exceção a essa regra ocorre com o verbo “ser”, que nos oferece, no caso da segunda pessoa, as seguintes formas do imperativo afirmativo:
Sê (tu)
Sede (vós).
Nos demais casos, as formas do imperativo derivam do subjuntivo, como se dá com os demais verbos:
Seja (você)
Sejamos (nós)
Sejam (vocês)
Não sejas (tu)
Não sejais (vós).


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