domingo, 24 de janeiro de 2016

Não pense em suicídio, nem mesmo por brincadeira...



Emmanuel diz, numa mensagem acerca do suicídio, que as pessoas que revelem tendências suicidas deveriam tomar algumas precauções indispensáveis à vigilância, pois, caso contrário, a queda no abismo torna-se mais que provável: torna-se praticamente inevitável.
É preciso, recomenda o conhecido benfeitor espiritual, que, em primeiro lugar, a pessoa pense em Deus e na bondade do Pai que nos deu a vida, a família, os amigos e as oportunidades de crescimento. Em segundo lugar, que medite na falta que, se partir de repente desta vida, fará aos entes queridos – mulher, filhos, irmãos, pais e amigos. Em terceiro lugar, que ore e peça forças a Deus e aos protetores espirituais e, por fim, dedique-se à prática do bem, ajudando os que, mais carentes que nós, enfrentam situações que talvez não suportaríamos.
Os que professam o Espiritismo já possuem razoável conhecimento sobre o assunto, mas nunca será inteiramente supérfluo lembrar algumas observações que têm sido feitas a respeito do suicídio por autores de renome em cujos livros estamos sempre aprendendo alguma coisa.
O capítulo 3 do livro Astronautas do Além, uma parceria entre Chico Xavier e Herculano Pires, teve sua origem numa carta de um amigo de Cornélio Pires (Espírito) que lhe solicitou opinião a respeito do suicídio. Na reunião em que a carta foi entregue a Chico Xavier, feita a  prece inicial, caiu para estudo a questão 943 d’O Livro dos Espíritos, adiante reproduzida:

De onde vem o desgosto pela vida que, sem motivos plausíveis, se apodera de alguns indivíduos?  “Efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente do fastio”, responderam os Espíritos. “Para aqueles que exercem as suas faculdades com um fim útil e segundo as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida passa mais rapidamente. Suportam as suas vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto mais agem tendo em vista a felicidade mais sólida e durável que os espera.” (Obra citada, questão 943.)

Cornélio Pires, respondendo ao amigo, escreveu o poema Suicídio, formado por oito quadras, nas quais diz que não devemos pensar em suicídio nem mesmo por brincadeira, porquanto um ato desses resulta na dor de uma vida inteira. Em seguida, relata de forma sintética o drama de seis suicidas e suas expiações. Quim afogou-se num poço e renasceu atolado no enfisema. Dilermanda matou-se com um tiro e agora não fala, não vê, não anda. Dona Cesária da Estiva pôs fogo nas próprias vestes e retornou num corpo que é chaga viva. Maricota da Trindade suicidou-se ingerindo formicida e voltou, morrendo de câncer aos quatro meses de idade. Columbano enforcou-se e hoje é paraplégico. Dona Lília Dagele queimou-se com gasolina e agora sofre sarna que lembra fogo na pele.
Fechando o poema, Cornélio grafou este admirável conselho:

Tolera com paciência
Qualquer problema ou pesar;
Não adianta morrer,
Adianta é se melhorar.



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