terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A partilha do bem


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

Compartilhar os bons sentimentos não os diminui, na realidade, eles aumentam visto a fabulosa ação da prosperidade. Tudo o que é compartilhado ganha sua extensão e, se é assim, por agora, o compartilhamento nestas linhas somente será o das benfazejas sensações e atitudes.
Pode-se iniciar pela bondade, energia abençoada que um coração compartilha ao praticar o bem para os olhos conhecidos e também para os que acabou de conhecer. É uma gentileza feita, um favor, uma cortesia com a simplicidade rica do coração sem almejar nada em troca; caso os olhos amparados queiram reconhecer, isso pode ser chamado gratidão.
E esta nada mais é que outro nobre sentimento a ser partilhado e um imenso bem a quem doou e ao que recebeu. O reconhecimento e o agradecimento, juntos, observados pelo Céu, são luzes lindas clareando o Universo e, sentidos pelo coração, são um abraço envolvido de paz, alegria e respeito.
Este, outro digno sentimento. O respeito é o trato com consideração, carinho, atenção. É compreender que todos estamos num mesmo jardim em busca das flores preferidas, dos caminhos individuais levando ao coletivo. Cada um encontrará sua delicada flor; o que tiver de ser para um coração não será para outro. Cada um possui sua história e seus objetivos, suas conquistas e suas desventuras a serem superadas para, em seguida, crescer até a condição de se emancipar. Não há motivo para o desrespeito, somente lugar para a gratidão... estamos com vida e, além de tudo, somos filhos de Deus.
Quantas dádivas a compartilhar. A ternura é o acalento para os dias, capaz de fazer até um duro coração começar a suavizar-se com a doçura que transmite e, tantas vezes, acaba por conquistá-lo naturalmente. Ela desmancha o olhar carrancudo e imaginável superior e adoça a voz implacável da indiferença e do orgulho. A ternura é o floco de algodão com perfume de flor e o gostinho doce para o coração que quiser senti-la.
Pois bem, e a felicidade das nobres realizações é irradiação de luz, compreensão, amor. Compartilhar os bons sentimentos e bondosas atitudes é desejar o progresso ao Universo. Não importa quem realizou, importa que essa energia pôde ser difundida e o maior número de centelhas poderá usufruí-la.
Todos os dignos atos são ricos exemplos ao coração ainda indeciso ou ao com pouco amor despertado, ao também não muito caridoso e ao que o orgulho insiste em ocupá-lo. Esses exemplos são todos para os aprendizes que um dia tornar-se-ão mestres de carinho, amor e semelhantes aos anjos que hoje nos amparam.
Então se compartilhar o bem é auxílio para o todo, é também a demonstração de uma grande qualidade espiritual conquistada. E quem compreendeu que somos um universo, assim assimilou que a generosidade é uma virtude a compor o rol de melhores sentimentos a cultivar e a doar, pois ser generoso é ver-se no semblante do outro.
Como o tempo é ininterrupto e único, quanto mais forem os compartilhamentos das benfazejas ações será naturalmente a melhoria universal, pois as energias alcançam dimensões distintas e transformam estados coletivos.
E fazer pelo outro o que desejaríamos a nós é o mais sábio aprendizado da prática das bondosas e nobres expressões e o seu compartilhamento é a sequência natural, orvalhada, aos quatro cantos do mundo.


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