domingo, 8 de maio de 2016

Reflexões à luz do Espiritismo



Mães

Não existem palavras que possam definir a enorme dívida que todos nós temos para com as nossas mães.
Não sei se o leitor já meditou na importância que as mães representam na história da Humanidade. Se ainda não o fez, basta que pense nisto: Se minha mãe não existisse, eu também não existiria.
É claro que, Espíritos que somos, poderíamos ter reencarnado por meio de outras carnes, mas isso não muda o fato de que este corpo que ora nos serve se deve à nossa mãe e ao nosso pai.
Como é bom ter mãe!
Como é bom poder abraçá-la, sentir seu carinho e o magnetismo que dela se irradia, envolvendo-nos e amortecendo todos os problemas!
Pode ser que o leitor não tenha ainda percebido o fato, porque provavelmente sua mãe ainda esteja encarnada e disponível.
Sua partida, porém, mostrará – a quem ainda não o percebeu – quanto ela é importante na vida de todos nós e como Deus foi sábio ao confiar os pequeninos a esse ser admirável que encaminha o homem nos primeiros e decisivos passos da vida e, não raro, se supera no cuidado que lhes dispensa, revelando uma abnegação tão grande que prossegue geralmente na vida de além-túmulo, o que constitui uma prova incontestável de virtude.
Assim são as mães...
Há, no entanto, filhos ingratos que as rejeitam quando o tempo as torna, para eles, dispensáveis.
O abandono, em casos assim, costuma ser evidente. Às vezes convivem debaixo do mesmo teto, mas o infeliz enxerga nelas somente trastes incômodos que apenas dizem bobagens...
Moisés e Jesus sabiam que fatos dessa ordem poderiam ocorrer, enodoando as relações humanas; daí a advertência: Honrai pai e mãe, consignada tanto no Antigo como no Novo Testamento.
É para elas e também para eles – pais e mães relegados ao abandono moral e material – que dedicamos estas linhas e este pedido:
– Sejam felizes, sejam pacientes.
Não descreiam de Deus, nosso Pai.
Saibam que os filhos injustos reconhecerão mais tarde o mal que lhes causaram e lamentarão amargamente, porque em momento tardio, o bem que sonegaram a vocês, esquecidos do leite e do pão, do afeto e do carinho, dos cuidados e dos conselhos que contribuíram para torná-los fortes para a vida.



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