sábado, 17 de dezembro de 2016

Contos e crônicas



As três verdades da vida...

JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

Júlia publicou sua história e três verdades da vida, na revista Seleções deste mês, que desejo compartilhar com você, leitora amiga. A primeira é a , a segunda é a família e a terceira é o amor.
Ela disse que contraíra câncer de ovário, embora fosse saudável, até então, praticante de natação diária e de ioga. Tem um casal de filhos pequenos, trabalha como apresentadora de TV e escritora.
Descobriu-se portadora de uma massa do tamanho de uma “bola de basquete”, que se encaixava entre o seu umbigo e a coluna, como se estivesse grávida. Naturalmente, passou pelas fases normais de pessoas em sua situação “terminal”: perplexidade, revolta e aceitação.
Ficou perplexa por perceber que, embora sendo pessoa de hábitos saudáveis, contraíra uma forma rara de câncer, com possibilidade de não viver até o Natal deste ano. Foi tomada de revolta quando refletiu na existência de seu casal de filhos, que, diariamente, arrumava com carinho e levava para a escola. O que seria deles sem ela? Por fim, isolou-se dos meios de comunicação, nos dias que antecederam à cirurgia para retirada dos tumores: um em cada ovário, aceitou... 
O sentimento inicial era de horror, mas a fé entrou em ação e, após muito orar, seguiu serena para a operação. A fé consolou-a, pois percebera que nossas vidas estão nas mãos de Deus, que, sendo Pai Amoroso, tudo faz em nosso benefício. A segunda verdade surgira no apoio recebido de toda a família, incluindo-se nela os fãs e amigos, com quem aprendeu a terceira verdade, a do amor.
Superou, assim, cinco horas de cirurgia, com complicações, e mais oito dias na UTI, quando teve visões como a de um músico de reggae, que se sentara calado em sua cama, a de seu irmão mais velho entrando na sala hospitalar ostentando três cabeças e, finalmente, vendo e ouvindo o barulho de chuva intermitente em torno de sua cama da enfermaria.
Por fim, no momento da alta hospitalar, a má e a boa notícia. A primeira foi a de que ela tivera um raro tipo de câncer que poderia reaparecer a qualquer tempo de sua vida. A segunda foi a de que a taxa de sobrevida, para quem tem esse câncer, é muito alta.
Durante todo esse período de luta contra a indesejada das gentes, o apoio de sua família foi maravilhoso, aliado à força da . Alguns parentes vieram de longe, prestar-lhe solidariedade e apoio, como a da pessoa que viajara 20 horas “só para lhe trazer um abraço”. E Júlia percebeu que “família é tudo”.
Por fim, a dinâmica e otimista mãe e profissional da mídia descobriu que o exercício do amor é fundamental para que nos sintamos bem conosco, com a nossa “tribo e família” e com Deus. Quando amamos e somos amados, podemos enfrentar todas as tempestades da vida sem temor pois, como diz este versículo do rei Davi:
“O Senhor é meu Pastor, e nada me faltará” (Salmo 23).








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